16 de agosto de 2012

Perú - Chegada, hostal e as primeiras impressões

Preparados para o primeiro post sobre o Peru? Pois bem, vamos começar desde a saída de Santiago, ou seja, este post fala sobre a chegada, as burocracias do aeroporto e blablabla!

No dia 31 chegamos de São Pedro a Santiago por volta das 13h30 e fomos do aeroporto até o terminal Alameda de viação Centropuerto. Como eu já havia dito, este ônibus sai a cada 10 minutos da estação Los Heroes e passa em outras estações buscando o pessoal que vai pro aeroporto. O mesmo acontece do aeroporto para as estações de metrô. Descemos no terminal Alameda porque nossos amigos tinham vindo de Viña del Mar e deixaram as malas maiores trancadas no locker da Turbus, que segundo eles foi super baratinho (fico devendo o valor pra vocês, sorry).
Então a partir daí voltamos para a casa da senhora onde nos hospedamos todas estas semanas e depois levamos nossos amigos para conhecer Santiago. O caos mesmo foi à noite. Tínhamos vôo logo cedo no dia seguinte, às 8h, para Lima. Então marcamos um taxi do aeroporto (procurem os mais confiáveis e combinem preço na hora!) e ele nos buscaria às 5h. Ou seja, tivemos das 22h até umas 3h da manhã para arrumar as malas. E foi difícil viu...

Tudo tranquilo no dia seguinte: o taxi chegou, nos levou pro aeroporto, chegamos a tempo de pesar as malas antes do check in e ainda fazer uns ajustes finais. Embarcamos e o vôo pra Lima foi bem tranquilo... ao contrário da chegada no aeroporto. Primeiro que passamos pela imigração e até aí ok, mas foi bem demoradinho. Depois disso fomos pegar as malas e adivinha? Haviam quebrado legal a mala do Felipe embaixo. Depois de conversar com o responsável da LAN ele ofereceu 50 dólares, o que não pagava nem um terço da mala. O que o moço da LAN disse é que pagavam pela peça quebrada, achei meio absurdo porque não é justo a gente ficar 1 semana em Cusco com a mala quebrada, mas estávamos atrasados para o próximo vôo para Cusco então pegamos o dinheiro e fomos pro raio-x (não sigam nosso exemplo, exijam seus direitos até o fim!).

No raio-x mais uma dor de cabeça. Primeiro que, ao entrar na fila pro raio-x um método muito peculiar é utilizado: aperte o botão, se der vermelho, passe no raio-x, se der verde, vá com Deus, passe direto.
Oi? Como assim?
É isso mesmo, uma máquina decide se você passa no raio-x ou não. Nossos amigos não passaram, mas eu e o Felipe passamos. E acontece que ele foi parado, atenção, porque estava com 6 garrafas de vinho. Aí você se pergunta "mas não pode 12 garrafas por pessoa?" e eu te respondo "sim, pode, mas direto pro Brasil e não do Chile pro Peru, onde só são permitidas 4 garrafas". Caímos nesse vacilo! E outra dica importante: não levem pisco do Chile pro Peru! É imperdoável, já que esses países brigam para saber quem inventou o pisco e aí você pagará uma multa sem dó. No nosso caso a fiscal teve dó, passou uma garrafa da mala dele prá minha (que tinha 3 vinhos) e deixou ele passar com cinco garrafas. Destaco também que, com exceção da fiscal que verificou nossa mala, todos os outros fiscais e funcionários do aeroporto de Lima foram super grossos e mal educados conosco.

No check-in, mais dor de cabeça... o aeroporto tava lotado, tudo desorganizado, uma loucura. Nosso vôo estava próximo de partir e as atendentes da LAN não conseguiam ajudar, até que fizeram uma fila extra pro nosso vôo e conseguimos fazer o check in tranquilamente. Corremos pro portão de embarque e fomos os últimos a entrar no ônibus que levava para o avião. Um aviso sobre o vôo de Lima para Cusco: o vôo é bem tranquilo até a hora em que chega-se perto da cidade. Eu não sei dizer o porque, mas o avião balançou MUITO, tinha gente até dando uns gritinhos e cada vez que o avião dava uma descidinha todo mundo ria de nervoso. Parecia um filme de comédia. Mas deixo o aviso, porque na volta pra Lima também foi assim até que saímos das redondezas de Cusco, então quem tem medo ou passa mal, já vá preparado.

Chegando em Cusco já foi tudo mais tranquilo e logo encontramos o Juan, nosso guia, com a plaquinha com nome e tudo, esperando a gente no aeroporto. Já fomos direto pro transfer (que tinha sido fechado num pacote direto com o nosso hostel, o Pirwa. Esse pacote ficou em 400 dólares por pessoa e tinha os passeios todos inclusos, as entradas nos locais, passagem de trem para Águas Caliente, guia em Machu Picchu, hospedagem em Águas Calientes e mais coisas que vou contando ao longo dos posts) e fomos deixados no Pirwa - Posada del Corregidor, bem na Praça de Armas da cidade. Não havia lugar mais bem localizado! O hostal é simples mas é bom. Minha única reclamação foi do chuveiro, que saía pouquíssima água, mas o hostal é super bem classificado no Trip Advisor e outros sites do tipo.

Rua de Cusco
Praça de Armas
Esse dia da chegada eu recomendo ficar bem tranquilo, curtir o que tem ali por perto e dormir bem. Caminha-se muito durante os passeios e a altitude pode provocar mal-estar. Na praça principal você encontra de tudo um pouco: a Catedral, a igreja da Companhia de Jesus, hostals, restaurantes (caros), McDonald's, KFC, Bembos (fast food local), lojinhas de artesanatos, lojas para fechar pacotes de tour, casas de câmbio e muito mais.

Sobre as lojas que fecham pacotes de tour: cuidado! Quando chegamos a Cusco soubemos do Juan, nosso guia, que os pacotes de Machu Picchu pra 1 mês em diante já estavam fechados, já que só entram 2500 pessoas por dia no local. E mesmo assim, andando na rua, nos ofereciam pacotes e mais pacotes. Não estou dizendo que todos eles são farsantes, mas recomendo tomar cuidado e procurar bem antes de fechar qualquer negócio. Eu, por experiência, recomendo o Pirwa, tanto como hostal, quanto como agência.

E pra finalizar essa primeira rodada de dicas, deixo aqui a indicação do restaurante que a gente comeu quase todos os dias por lá, o Tertulia's Grill. Ele fica na vielinha ao lado do Pirwa, de nome Procuradores. Peguei até o mapa no Google Maps e coloquei umas indicações.

Mapa da praça, com restaurante e bares localizados

MAIS DICAS: para evitar surpresas... todo mundo dizia pra gente que comer em Cusco era super barato e tudo o mais. LOROTA. Eita lugar caro! Por isso dei a dica do restaurante da Tertulia, que cobrava 15 soles (mais ou menos 15 reais) por um menu com entrada+prato+limonada. Ou você pode também comer num restaurantezinho que fica perto da praça Regocijo, na esquina da Rua Garcilaso com a Heladeros, que cobra 8 soles pelo menu.

Depois de conhecer um pouco a praça e o que ela oferece, conhecemos o Mamma Africa, uma balada/bar que fica também ao lado do hostal. O lugar é bem legal, antes de começar a balada de fato tem aulas de salsa grátis e pinturas de mão grátis também. A bebida, no entanto, é cara. Um copo de cerveja fica em 10 soles (R$10). Mas há promoções 2x1, então dá pra experimentar algo (eu não experimentei nada por lá). Não esperamos o lugar "pegar fogo" porque o passeio do dia seguinte começaria cedinho então precisamos de uma boa noite de sono.

Dançando salsa no Mamma Africa
E, por enquanto é isso, amanhã trago o post sobre o primeiro dia de tour a templos como Qenco, Saqsaywaman e outros. Até amanhã!

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