O tour que vou contar um pouco hoje é o mais longo de todos, das 8h às 19h. Um dia inteiro fora, por isso, devemos ir preparados (snacks, água, etc). A chegada até o Vale Sagrado demora, mas o lugar é muito bonito. Todos os pontos que visitamos nesse dia - e que dão título a este post - ficam no Vale Sagrado. O rio Urubamba que percorre todo o vale dá uma beleza ao lugar e rende boas fotos.
Vista do primeiro mirador do Vale Sagrado |
Saindo daí fomos conhecer as ruínas de Pizaq e o maior cemitério Inca. Como tudo que os Incas fizeram, há aí terraços agrícolas muito bem construídos e ruínas do que seria um armazém de colheita e um mirador. Ao fundo das ruínas é possível ver o cemitério, com seus buracos na montanha, onde foram encontradas múmias. É possível subir ao mirador, porém recomendo que, se tiver dificuldades ou um mau preparo físico, não vá. Há partes estreitas ou deterioradas que podem causar problemas no passeio. Melhor evitar né?
Ruínas de Pisaq |
Essa é a foto do banheiro das ruínas, arrisca? Eu arrisquei. |
Ollantaytambo é a unica cidade Inca que ainda é habitada. É uma cidade que possuía todas as características: agrícola, politica, religiosa e militar. Eu, particularmente, não curti ao máximo essa parte do passeio porque as ruínas do templo do Sol são muito turísticas e, como é um lugar mais concentrado que Machu Picchu por exemplo, todo mundo fica em todo lugar o tempo todo. Deu pra entender? Haha.
As ruínas de Ollanta |
Por último fizemos uma visitinha rápida a Chincheros, mas não às ruínas e sim a uma comunidade tecelã. Nesta visita pudemos ver as ruínas do outro lado da montanha, mas melhor que isso: pudemos conhecer o trabalho destas mulheres que vivem da venda de tecidos. O que mais me impressionou foi descobrir que elas ainda falam a língua Inca original: o quechua. Todas muito simpáticas fizeram uma apresentação do trabalho, como tingem os tecidos, como lavam, tudo com produtos naturais. E ainda serviram chá de uma erva que estou lutando pra lembrar o nome mas está difícil - desculpem.
Chincheros, ao fundo |
Moça ensinando como tecer um tapete |
Já estava anoitecendo quando voltamos para Cusco, a viagem foi longa e ainda pudemos ver do carro um desfile local em homenagem a uma santa. Aviso: os motoristas peruanos são um pouco... radicais. Por isso esteja sempre com o cinto de segurança, pois vivemos momentos intensos nas vans que nos levaram aos diversos lugares. Atentem para o detalhe que os serviços de van são de terceiros, contratados pelas empresas de turismo.
Em todos os lugares visitados nesse tour é necessário utilizar aquele boleto turístico que eu mostrei no último post. O próximo post vem com a tão esperada visita a Machu Picchu. Eu, particularmente, estou louca pra reviver através do blog esses dois dias e tenho informações muito boas sobre a cidade. Não deixem de ler!
Até mais!
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