23 de agosto de 2012

Vale Sagrado, Pizaq, Ollantaytambo, Urubamba e Chincheros

Mais um dia de viagem no Peru!
O tour que vou contar um pouco hoje é o mais longo de todos, das 8h às 19h. Um dia inteiro fora, por isso, devemos ir preparados (snacks, água, etc). A chegada até o Vale Sagrado demora, mas o lugar é muito bonito. Todos os pontos que visitamos nesse dia - e que dão título a este post - ficam no Vale Sagrado. O rio Urubamba que percorre todo o vale dá uma beleza ao lugar e rende boas fotos.

Vista do primeiro mirador do Vale Sagrado
A primeira parada foi em Pizaq ou Pisac. Antes de conhecermos as ruínas paramos no 'mercado de Pisac'. É um centro de artesanatos com preços muito bons pra você comprar suas lembrancinhas pra família e amigos, ou para você mesmo. Lembrando que aqui vale muito a dica da pechinchadinha básica! O Felipe pechinchou tanto que levou três camisetas por 40 soles. O preço inicial das três estava em 90! Há também uma loja onde é possível comprar prata com garantia. Vou explicar: o Peru tem a fama de vender prata super barata, o que não é mentira. O que acontece é que muita gente se aproveita disso e vende folheados ou até mesmo bijuterias - pasmem - no lugar da prata e cobram muito a mais do que vale o produto falso. Por isso, numa lojinha bem em frente às barracas você encontra prata original e com um bom preço.

Saindo daí fomos conhecer as ruínas de Pizaq e o maior cemitério Inca. Como tudo que os Incas fizeram, há aí terraços agrícolas muito bem construídos e ruínas do que seria um armazém de colheita e um mirador. Ao fundo das ruínas é possível ver o cemitério, com seus buracos na montanha, onde foram encontradas múmias. É possível subir ao mirador, porém recomendo que, se tiver dificuldades ou um mau preparo físico, não vá. Há partes estreitas ou deterioradas que podem causar problemas no passeio. Melhor evitar né?

Ruínas de Pisaq
Essa é a foto do banheiro das ruínas, arrisca?
Eu arrisquei. 
Próxima parada: almoço em Urubamba. Este almoço estava incluso no pacote que fechamos (disponibilizei aqui pra vocês o que estava incluso em nosso pacote) com a empresa e era um buffet. Para chegar na cidade leva uma hora e uns quebradinhos. Agora devo confessar pra vocês que comi muito e muito bem neste lugar. Apesar de não ser a melhor das comidas tinha de tudo: arroz, sopa, carne, frango apimentado, saladas de todos os tipos e até espetinho de cuy (porquinho da india). E claro, sobremesa a vontade: bolos, gelatina, sagu e flan de baunilha. Definitivamente nos deixou prontos para a parada seguinte: Ollantaytambo.

Ollantaytambo é a unica cidade Inca que ainda é habitada. É uma cidade que possuía todas as características: agrícola, politica, religiosa e militar. Eu, particularmente, não curti ao máximo essa parte do passeio porque as ruínas do templo do Sol são muito turísticas e, como é um lugar mais concentrado que Machu Picchu por exemplo, todo mundo fica em todo lugar o tempo todo. Deu pra entender? Haha.

As ruínas de Ollanta
O que acontece é que tanta gente faz você ter que andar mais rápido, já que tem gente atrás de você querendo passar, e impossibilita as boas fotos. Eu, por exemplo, não consegui uma foto boa do templo do Sol e fiquei chateada com isso. Este aviso é só pra você não criar a expectativa daquela super foto neste lugar. E nem adianta, não há dia que não esteja cheio. O interessante é ver, na montanha em frente, as figuras humanas naturalmente esculpidas na pedra e mais ruínas da cidade.


Por último fizemos uma visitinha rápida a Chincheros, mas não às ruínas e sim a uma comunidade tecelã. Nesta visita pudemos ver as ruínas do outro lado da montanha, mas melhor que isso: pudemos conhecer o trabalho destas mulheres que vivem da venda de tecidos. O que mais me impressionou foi descobrir que elas ainda falam a língua Inca original: o quechua. Todas muito simpáticas fizeram uma apresentação do trabalho, como tingem os tecidos, como lavam, tudo com produtos naturais. E ainda serviram chá de uma erva que estou lutando pra lembrar o nome mas está difícil - desculpem.

Chincheros, ao fundo
Moça ensinando como tecer um tapete
Foi uma experiência incrível aprender um pouco da cultura e dos costumes delas. Logo depois saímos e compramos alguns produtos produzidos por elas mesmas, inclusive comprei uma tira para cabelo muito lindinha. A simpatia das senhoras, mulheres e meninas é contagiante, você sai de lá com um bem-estar absurdo. Depois de comprar a tira de cabelo, elas me ofereceram suas roupas características para tirar fotos e também uma lhama.




Já estava anoitecendo quando voltamos para Cusco, a viagem foi longa e ainda pudemos ver do carro um desfile local em homenagem a uma santa. Aviso: os motoristas peruanos são um pouco... radicais. Por isso esteja sempre com o cinto de segurança, pois vivemos momentos intensos nas vans que nos levaram aos diversos lugares. Atentem para o detalhe que os serviços de van são de terceiros, contratados pelas empresas de turismo.

Em todos os lugares visitados nesse tour é necessário utilizar aquele boleto turístico que eu mostrei no último post. O próximo post vem com a tão esperada visita a Machu Picchu. Eu, particularmente, estou louca pra reviver através do blog esses dois dias e tenho informações muito boas sobre a cidade. Não deixem de ler!

Até mais!

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