Palácio de Versalhes e Basílica de Sacre Coeur, último dia de França

Olá!

Antes de começar quero deixar um recadinho: as postagens ficarão mais lentas nesse fim de ano e não, não é por conta das festas. Como muitos sabem passei pelo período de greve das Universidades Federais e minhas aulas retornaram hoje, portanto estou de volta à labuta. 
Mas vamos que vamos, tem muita coisa boa pra contar ainda dessa viagem... 

No último dia de França nossos pontos visitados foram Versalhes, o palácio que ninguém pode deixar de conhecer, e a Basílica de Sacre Coeur (ou Sagrado Coração), que fica na região de Montmartre e é deslumbrante.

✈  Palácio de Versalhes

Pra chegar a Versalhes utilizamos pela primeira vez o RER. O RER é um metrô-trem (na verdade um trem, mas em alguns trechos, subterrâneo) que cobre áreas de Paris e leva os passageiros a áreas mais distantes da cidade, como Versalhes. Nossa estação de metrô, a Porte de Clichy, dá acesso ao RER linha amarela C (a maioria das estações que possuem RER e metrô têm ligações pelos túneis). Quando você vai comprar o bilhete do RER a atendente te pergunta qual direção. Para ir ao Palacio você deve pedir um bilhete para Paris - Versailles Rive Gauche. Dentro do RER pode parecer um pouco complicado porque há estações  em que o trem pode seguir em dois sentidos. Nós, por exemplo, desde Porte de Clichy, tivemos que descer em Avenue du Pdt. Kennedy e aí olhar o quadro que indica o nome do trem que leva para Paris - Versailles Rive Gauche. (aquele mapinha do primeiro post dá uma super ajuda, olha lá!)


Ao chegar é fácil, mas requer atenção: saiu do RER você vai dar de cara com uma avenida (Av. du General de Gaulle) e uma espécie de mini-shopping. Você segue essa avenida pro lado direito (olhando pro mini-shopping) e ao chegar na primeira esquina estará em uma avenida ainda maior, a Av. de Paris. Vire à esquerda e não tem erro, a avenida acaba de frente pro Palácio!

Ao chegar, pode abusar das fotos em frente aos lindos portões (que eu achei mais bonitos no verão quando fui em 2009 do que no outono, agora em outubro) e depois seguir para a bilheteria que fica à esquerda assim que você passa pelo primeiro portão. Antes de entrar é necessário passar no raio x.
Depois disso, já lá dentro, aproveite bem o palácio. Particularmente não tenho indicações de caminho certo a se fazer. Se você não curte ver sempre a mesma coisa, se estiver com o tempo curto ou apenas queira economizá-lo, pule a parte dos grandes apartamentos. São apenas quartos e mais quartos, lindos, claro, porém dispensáveis se você estiver com pressa.

Domínios do palácio

Garanta sua visita à capela interna do Palácio, à sala dos Espelhos (a famosa do tratado de Versalhes) e a sala de Armas (ou das Guerras) que é, particularmente, minha favorita.

A capela do palácio

A sala dos espelhos

Os jardins

Depois de visitar o palácio seguimos para os jardins, que infelizmente não estavam floridos (outono, né?). Eu não sei explicar a dimensão dos jardins deste palácio. Quando você acha que acabou aparece um corredor gigante, um labirinto de plantas, uau! E não acaba por aí. Você ainda pode conhecer o Domínio de Maria Antonieta, o Gran Trianon ou caminhar pelos imensos jardins. É muita coisa mesmo, por isso eu recomendo que, antes de ir, você entre aqui e dê uma lida na história e em tudo que pode visitar, fazer uma lista de prioridades!

✈ Basílica de Sacre Coeur

Depois dessa visita (que eu já havia feito na outra vinda a Paris) fomos para a Sacre Coeur. O bom desse dia foi que acordamos cedinho para ir ao Chateau e pudemos ver boa parte dele antes de ir à Sacre Coeur que ficava bem longe dali. Para chegar à basílica você deve descer no metrô Anvers (linha 2 do metrô) que para chegarmos foi bem que trabalhoso, afinal precisamos descer do RER e encontrar uma linha de metrô que nos levasse ao Anvers.

Foram pouca fotos porque quando chegamos à basílica começou a chover e, neste dia, fez muito frio, o que tornou meio incomodante tirar as fotos e observar os pontos turísticos. Lá dentro da basílica não é permitido tirar fotos, ok?

Para subir à basílica há uma boa quantidade de escadas e por isso há um funicular que te leva à igreja (na lateral esquerda das escadas). Nós subimos andando mesmo pois os degraus não são íngremes.
A basílica é linda e, pra variar, estava rolando uma missa (sortudos ou não? rs).

Depois da basílica descemos pela rua bem em frente, Rue de Steinkerque. Atenção, dicas deliciosas a partir daqui. Antes da basílica precisavamos de um lugar pra comer e paramos na esquina desta rua com a frente da igreja, no Kakoo Bar. A comida é deliciosa (comi um crepe divino) mas os atendentes são MUITO mau humorados, credo! Já vá preparado se resolver conhecer. E o melhor: o preço é justo.

Descendo a rua, voltando para o metrô encontramos dois lugares que vão te deixar com mais vontade de ir a Paris: a Maison Georges Larnicol e uma outra loja de doces que fica um pouco mais para baixo na rua, a La Cure Gourmande. Tem post sobre cada uma delas em breve no blog!

Na ida pra casa resolvemos passar na Galeria Lafayette só pra conhecer (mesmo porque comprar não ia rolar nunca, né? Caaaaro...) e, no caminho, encontramos uma loja da Apple. Entramos, só de curiosidade. Eu, que sou praticamente sócia da Apple fiquei babando nos iPhones e quando vi o preço quase saí gritando na loja: marcava 119 euros um iPhone 4S. Já saí pedindo pro vendedor, tirando foto da compra, fazendo check-in até a hora que ele me mostrou a conclusão da compra com o preço: 579 euros! OUCH! Esta é a minha dica: atenção com a loja da Apple. Aquele primeiro preço que eu vi pro iPhone (que na verdade é o único marcado em frente ao produto) é apenas para residentes de Paris que fecham contrato com operadoras... fail total né? Vou confessar que meu olhinho encheu de lagrimas, haha. 

Ninguém é de ferro, né? haha!

E esse foi o nosso lindo dia. O último de Paris... o que significa que o post de amanhã fala sobre ALEMANHA! Isso mesmo, Heidelberg, Rockenhein e Rothemburg!

Nos vemos amanhã ;)

Beijocas!