Veneza, muita água e beleza!

Olá!

Chegou... Veneza! Primeiro post de 2013 cheio de estilo!

Foto que eu mais amo ter tirado em Veneza! Haha

Estivemos em Veneza no dia 30 de outubro mas, na verdade, chegamos à região no dia anterior. Ficamos hospedados no hotel Albatros, logo após a saída de Pádua, que fica na região de Veneto. Foi um dos melhores hotéis que visitamos neste roteiro. Mas de hotel falamos depois, num post só pra isso!

Pela manhã, no dia 30, fomos de ônibus até o porto que nos leva à entrada principal de Veneza, que é mais ou menos próxima à praça de São Marcos e à ponte dos Suspiros (vou falar dela jajá!). Aí descemos e recebemos as instruções do dia: seria um dia livre mas para quem pagou passeios de gôndola e passeio de barco por toda a laguna de Veneza (nós) teria alguns horários para cumprir. Ótimo!

Fomos caminhando com uma guia até a basílica de São Marcos, que foi nos explicando o que era cada prédio e como funcionava quando ocorria a acqua alta, que é a inundação. No caso, nem precisou explicar muito porque a gente viu pessoalmente, haha! Quando acontece a acqua alta são montadas estruturas de ferro pelos caminhos da praça principal pra galera poder visitar numa boa (inclusive tem plataformas que levam ao interior da basílica).

A acqua alta, pessoalmente!

As plataformas

O dia começou então com a gente dando uma rodada pelas ruazinhas com a guia, que foi mostrando pra gente as lojas de máscaras (as famosas do carnaval de Veneza!) e nos levou à loja de cristais Murano. Assistimos um mestre de cristais fazendo um jarro lindo (tenho o vídeo, vou postar assim que possível) e conhecemos a loja que cobra bem carinho por tudo! As máscaras do carnaval custam 160 euros na Murano e 10 euros na rua.

O mestre dos cristais, a tradição passa de pai pra filho

Depois da Murano ficamos livres pro que quiséssemos fazer, tirando o horário fixo do passeio de gôndola. Acontece que com a acqua alta não foi possível fazer este passeio pela manhã. Mas tudo bem, às duas da tarde o fizemos! O lugar é lindo, ótimo pra andar sem rumo e ir conhecendo tudo.

A torre do relógio

Um off sobre a torre do Relógio: dois minutos antes da hora cheia, um ancião de metal bate o sino do relógio. Na hora cheia, um jovem de metal bate novamente. É uma representação do passado atrasado e do presente atualizado, moderno. Achei mara!

O ponto das gôndolas

Antes de qualquer coisa resolvemos entrar logo na Basílica de São Marcos para evitar perder esta visita. A basílica é diferente da que vemos sempre na Italia pois não é gótica e sim bizantina. Eu achei linda, minha mãe não curtiu. Do geral não mudava muito das outras basílicas e como estava em acqua alta se tornava um pouco incomodo entrar e sair de lá. Pra entrar a gente teve que subir por plataformas (aquelas que eu contei la em cima) e atenção: não pode entrar na basílica com mochilas, só bolsas. Se insistir, é barrado na porta hein!


Depois da visita à basílica fomos lanchar numa esquininha na rua detrás da praça principal, um lanchinho bem gostoso e preço justo. Meus pais aproveitaram os lanches de parma (que eu não curto muito) e eu comi um tipo de pizza. Até recomendo mas acredito que vocês tenham mais tempo pra comer num restaurante, que é o que não falta. Não me lembro agora o nome do lugar porque comemos muito rápido por lá e fomos embora também rápido achando que iriamos pra gôndola. Mas não tem erro: rua detrás da praça, esquininha vermelha, uma lanchonete. Pronto!

UPDATE: Lembra que eu comentei com vocês no post passado que lá na Italia tinha que pagar pra entrar na cidade, etc, pra ficar no hotel...? Então, eu esqueci de falar: na Italia se paga pra sentar nas mesas dos restaurantes, lanchonetes e afins! Sim! Algumas vezes as próprias comidas têm, na vitrine, dois valores: um se você comer em pé, outro se você ocupar uma mesa. Tanto que há restaurantes que indicam com uma placa: 'Não cobramos taxa para sentar' para atrair clientes por conta desta fama péssima que o país tem! Prestem atenção para não tomar este susto na hora de pagar sua comida! Nesta lanchonete de Veneza pagavamos para sentar, então comemos o lanche de pé mesmo! Haha

Depois de rodar um pouco por lá, conhecer lojas, ver máscaras e molhar os pés (sim, sacolinhas de supermercado não resolvem) finalmente fomos ao passeio de gôndola. Nós fechamos o passeio com a nossa guia e ele saiu mais barato, 35 euros. Se você combina direto com o gondoleiro fica em 80 euros, sem brincadeira. Vale pechinchar e combinar preços porque senão você sai super no prejuízo.

Eu curti demais o passeio. Passamos por diversas 'ruazinhas', tudo muito peculiar. Você na água e de repente tem uma porta de restaurante de frente pra água! Achei demais isso! Janelas de casas, portas, quintais... depois saímos para a parte mais aberta, não os 'entre-ilhas' mas a parte larga da água. Passamos também por baixo da Ponte dos Suspiros. Por que 'dos Suspiros'? Aquela era a ponte por onde passavam os condenados à morte, do Palácio Ducal à primeira prisão do mundo, a Prigioni Nove. Acontece que a ponte, fechada, possui pequenas janelinhas por onde os prisioneiros viam pela última vez o mundo lá fora (e que vista, hein?) e suspiravam de tristeza! Daí vem o nome da famosa ponte característica de Veneza!

A ponte dos suspiros

Tomando pro-seco, passeamos por Veneza e retornamos ao ponto de embarque depois de uma passeio maravilhoso! Não deixe de andar de gôndola quando for a Veneza, por favor!

Depois do passeio a gente aproveitou pra comprar uns souvenirs (moletons de gondoleiro, leãozinho alado de pelúcia - mais um pra minha coleção, que eu vou contar num post pra vocês - chaveirinho, máscara do carnaval, imã de geladeira e etc... hahaha!), tomar um gelatto (pra não perder o costume, né) e curtir as pombas. OI? 
Isso mesmo, curtir as pombas. 

Pode falar o que for: EU ALIMENTEI E FIQUEI COBERTA DE POMBAS. Poxa, que graça tem ir à praça São Marcos e não alimentar as pombinhas? Todo mundo faz! Peguei uma casquinha de gelatto e deixei as aladinhas se divertirem, subiram no ombro, no braço e até na cabeça e eu adorei.

Esse tempo que a gente ficou gastando foi esperando pro último passeio programado: passeio de barco pela laguna toda de Veneza. Fomos bem além do que normalmente se vê, que é apenas o interior da cidade. E foi lindo demais. Vimos o pôr-do-sol do meio da laguna! A guia nos contou até uma lendinha bem legal, que é quando a torre do Campanário São Marcos (em frente à basílica) e a torre da Basílica ilhada à frente da cidade, a de São Giorgio Maggiore, se juntam e uma delas fica 'invisível' e você faz um pedido que será realizado! E isso só acontece num exato ângulo do barco. Eu fiz o meu e, com certeza, é retornar a Veneza!

Basilica S. Giorgio Maggiore ao fundo

Olha que foto linda!!! 

Depois do passeio pela laguna, snif snif, acabou a visita a Veneza! Mas calma... pegamos o outro barco e voltamos para o continente. Ao retornar ao hotel, fomos ao pub em frente ao Albatros para comer: o Cafè Royale. E foi a melhor coisa que fizemos...

Meus pais pediram uma pizza Capricciosa, maravilhosa, temperadíssima, com queijo, alcachofra e azeite. Eu pedi um lanche chamado Renoir, com berinjela, pimentão e queijo! Gente do céu, nunca comi algo tão gostoso e temperado! O preço justíssimo e a cerveja maravilhosa, lá de Veneza mesmo! Há três opções: a black, a blonde e a white. A blonde é a melhor, um pouco mais forte. A white é a mais parecida com nossas daqui do Brasil. A black eu não provei!

E então foi só dormir (muito bem alimentados!) e esperar o dia seguinte que foi dia de conhecer Florença! E foi um dia mais do que especial: a data comemorada em toda esta viagem, aniversário de casamento dos meus pais!

Mas essa vai ficar pro próximo post: Florença, Assis e partida a Roma! ;)

Queria aproveitar pra pedir desculpas pela demora no post mas é que meu computador deu um pane louco e apagou TODAS as minhas fotos! As das viagens todas, as do ano passado, todinhas... e eu fiquei meio perdida, sem saber como montar o post sem fotos, já que a cópia estava em SP e eu aqui em Alfenas. Mas agora tudo voltou ao normal! 

Beijocas!