16 de abril de 2013

Roma: Museu Vaticano, Capela Sistina e Basílica de São Pedro


Oláa!
Como prometido lá na nossa página do Facebook, essa semana terminamos nosso roteiro Europa 2012 (snif!), falamos um pouco dos hotéis que conhecemos por lá num post exclusivo pra isso e... e... falamos do nosso novo destino! Sim, você não terá nem tempo pra respirar, acabando nosso roteiro já começa um novo! Mas "segredo", a gente fala sobre isso no post! - (info turística de horários e preços no final do post)

No segundo dia em Roma (2 de novembro de 2012) esquentou um pouquinho, já consegui até usar uma saia longa e uma regata (vocês vão entender o porque do 'look' já já...). O ônibus nos pegou no hotel cedinho e, antes de chegarmos ao Vaticano, que foi o lugar principal do dia, fizemos um tour panorâmico pra ter uma noção de onde ficava o que na cidade. Foi ótimo fazer esse tour porque depois de finalizado o tour lá no Vaticano, nós saímos sem rumo pela cidade e acabamos conhecendo várias coisas legais que vimos de dentro do ônibus.

Arco de Constantino


Circo Massimo
Foro visto do Circo Massimo
Castelo Sant'Angelo

Passamos pelo Foro Romano, Circo Massimo (em italiano, tá?), Arco de Constantino e Coliseu. O ônibus deu uma paradinha rápida ao lado do Coliseu pra tirarmos uma foto do lado de fora, dum outro ângulo pouco visitado. Essa paradinha aconteceu porque o esquema de Roma com a empresa foi o seguinte: pagamos os dois tours, o noturno (que eu contei nesse post aqui) e o do Vaticano e, após o tour Vaticano, no dia 3 de novembro e no dia 4 de novembro estávamos livres para fazer o que quiséssemos. Teve um pessoal do tour que pagou um pacote pra conhecer Nápoles e Pompeia mas o preço estava nada acessível e resolvemos não ir. Por isso paramos: pra quem não tivesse o pique de ir ao Coliseu por conta, tivesse pelo menos uma foto.



Voltando ao roteiro... depois das fotos no Coliseu, partimos para o Vaticano, descendo no meio da Via della Concilliazione, que é a avenida principal desse Estado. Ela dá bem de frente pra Basílica de São Pedro, uma vista linda! Antes de iniciar o tour (às 11h) o Giulio, nosso guia, nos levou a uma loja oficial onde são vendidos terços feitos a mão com petalas de rosas. É muito lindo, muito significativo, mas também muito caro! A loja vende produtos originais então acredito que valha a pena comprar um desse pra si e as lembrancinhas gerais nos vendedores da rua. Minha mãe, no entanto, comprou várias coisinhas na loja porque achou mais significativo... eu (mão de vaca que sou, haha) já comprei minhas pulseirinhas e etc nos vendedores ambulantes! Se compararmos o preço, um terço grande original de pétalas custa 40 euros e na rua, uma imitação, 6 euros.

Dica importante: tivemos que deixar as mochilas na loja porque não era possível entrar com mochila no Museu e na Capela, apenas bolsas. Como a empresa tem convênio com a loja, deixamos tranquilamente, mas se você vai por conta já fique esperto e não vá com mochilas!

Fomos então para o Museu Vaticano, primeira parada. DICA: se possível, compre aqueles pacotes de guias e grupos para a entrada porque a fila é simplesmente absurda. A entrada do museu fica ao fundo da Basílica e desde a frente dela vimos a fila... dá pra acreditar? Não? Então dá uma olhada nas fotos:

Bem próximos da Praça S. Pietro
Aqui, já bem longe da praça 
Na entrada do museu, a fila pra quem não tem pré-ingresso
Como havíamos fechado o pacote com a empresa que já tem os esquemas com o guia, cortamos toda essa fila e entramos na frente. Por isso havia horário programado: 11h, não se atrasem caso tenham marcado horários pois o museu é bem rígido nessa questão. Ao entrar havia aquela burocracia à la aeroporto: raio x de bolsa, detector de metais e etc. Uma vez com os ingressos na mão, entramos e fomos guiados pelo Giulio ao longo da história daquele museu maravilhoso. Eu, que curto demais um museu, fiquei apaixonada. Me lembrou bem o museu do Louvre, meio labirinto, muitas esculturas e pinturas.

No pátio do Museu, o Giulio nos mostrou a bola de metal que fica no meio e que representa um mundo dentro de outro mundo, um mundo que vem sendo construído a partir do que já existe. Bem bonito, mas é o que há de mais moderno lá dentro... Enfim, fomos recebendo explicações sobre as diversas sessões do museu, pinturas no teto que parecem relevo, cabeças de esculturas que foram encontradas separadas dos corpos, urnas para defunto da época do imperador Adriano e muitas outras coisas.




Depois, por dentro do Museu fomos descendo escadinhas minúsculas e eu juro que meu coração tava batendo bem forte: a gente tava indo conhecer a Capela Sistina! Pra qualquer pessoa que gosta das matérias de humanas como eu e que teve aulas de história no colégio, é um sonho conhecer a tão falada Capela Sistina, do teto pintado por Michelangelo. E depois das diversas escadinhas recebemos as instruções de guardar as câmeras pra entrar na Capela. E é sensacional, eu confesso. Apesar de ter achado que a capela é menor do que eu imaginava, ela é linda. Não tem bancos como os de igrejas, nada disso. Tem um altar e bancos no entorno da capela, apenas. No meio é vazio, onde a galera de acumula pra olhar tudo... mesmo ficando com dor no pescoço de tanto olhar pra cima, também fiquei boba de ver a beleza do Juizo Final, também de Michelangelo, na parede do altar. Curiosidade: o Giulio contou pra gente que, naquela época, não tinha esse negócio de assinar quadros e pinturas, então Michelangelo assinava suas pinturas se auto-retratando nelas!

Ficamos um bom tempo lá e eu consegui algumas fotos bem discretas tiradas com o iPad disfarçado. Eu sei, eu sei... mas não resisti! Na parte do meio do teto é retratado o Genesis, a criação do mundo. Aos lados são retratadas 5 síbilas da mitologia e 5 profetas intercalados. Nos chamados pendentes, estão cenas do povo de Israel, descritas na Bíblia.


Saindo da Capela, seguimos ainda por dentro do Museu até chegar à entrada da Basílica. Isso economiza uma bela fila, porque tem o pessoal que entra apenas na Basílica, fazendo filas gigantes na praça São Pedro. Ao chegar na porta da basílica o Giulio olhou pra mim e mandou eu colocar a blusa. PLOFT. Imagina que vergonha? Então já fiquem espertos: se tá calor e vai entrar na igreja, vai de blusa de manguinha, nada de regatas. E eu estava de saia longa, tudo comportado, mas tradição é tradição né? E claro, shorts também tá proibido!

Fila por dentro do museu pra Basilica


A basílica por dentro é tão divina quanto por fora... É a maior do mundo. Então pode gastar no mínimo uma horinha lá dentro, hein? O mais impressionante pra mim foi o corpo do papa embalsamado que fica exposto num caixão de vidro... calma! ele tá com uma 'mascara de cera' no rosto pra cobrir o rosto já desgastado do tempo. Mas é isso, ele tá lá mortinho da silva, exposto pra quem quiser ver... achei bizarro!

De resto tem tudo que uma igreja tem! É bem legal que no chão, ao centro há uma 'lista' das maiores basílicas do mundo... no entanto, nenhuma maior que a de São Pedro. Representando o Brasil temos a basílica de Brasília, aquela com as pontinhas pra cima, sabe? Eu não lembrava dela na hora...

Ao dizer que a cruz no topo do altar tem 2m de altura, o Giulio recebeu pura descredibilidade do meu pai. Ele não acreditava de jeito nenhum que aquela cruzinha lá longe, piquitinha, tinha 2m. Quando estávamos saindo, havia anjos gigantes que eram maiores que a gente. Aí o Giulio chamou meu pai e mandou ele olhar pros mesmo anjos do outro lado da basílica, mostrando a ele que eles pareciam pequenos de longe, mas de perto eram maiores que a gente. Touché. A gente ficou rindo do meu pai, claro.

Pietá, de Michelangelo


Isso é um corpo de verdade envolto em cera, acreditem. 

(minha câmera já não estava muito boa e não consegui boas fotos lá dentro porque era escuro, desculpem!)

Saímos da Basílica concluindo o tour e fomos pegar nossa bolsa na loja. Antes de viajar li em diversos sites que na Italia deveriamos dar gorjeta pra TUDO. Então meu pai pegou 10 euros e perguntou ao Giulio se poderia dar um agradecimento pelo excelente trabalho dele (excelente mesmo! Se viajar pra Italia pela Abratour, peça pelo Giulio, ele te dá todas as informações mais interessantes). E ele recebeu muito feliz a gorjeta (alguns levam como ofensa) e agradeceu muito, então ficamos satisfeitos.

A praça vista da Basílica


Ele sugeriu que comêssemos em um self service que chama Antico Caffé San Pietro e nós, tontos, não quisemos comer em self. Vocês só vão entender o porque nos arrependemos no dia 4 de novembro, daqui 2 posts... hahaha! Seguimos mais a frente e comemos num restaurante de esquina com a Via della Traspontina. Não me lembro agora o nome mas não gostei de lá. Atendimento ruim, garçons rudes, comida fraca. Não recomendo.

A intenção era ir até o Coliseu e visitar. Resolvemos ir andando da basílica até o Coliseu. Isso é longe... bem longe... dá 4,3km de distância. Mas o caminho é bem gostoso, seguindo pelo rio, conhecendo outras coisas da cidade... vale a pena. Usando um mapinha não tem como se perder. Mas fica também a opção de ir de taxi (caro) ou ônibus (não entendi como funciona). De metrô é bem facinho, mas vou explicar melhor no próximo post.

No caminho para o Coliseu
Acontece que chegamos ao Coliseu e ele estava fechado! No site oficial está dizendo que na época que fomos fecha às 16h30 mas era 15h30 e já não podíamos mais entrar. No próximo post vou dar dicas bem legais sobre o Coliseu, porque no dia 2 só tiramos fotos por fora mesmo e depois fomos em busca de um taxi para voltar ao hotel.
Coliseu já fechado


Seguimos pela avenida lateral do Coliseu, a Via Labicana. Foi uma caminhada também agradável e menos longa do que a chegada ao Coliseu. E mais agradável ainda porque encontramos uma tendinha, um pouco antes de chegarmos ao monumento a Vitor Emanuel II, que vendia frutas de todo tipo e torrones! Dá uma olhada na foto pra ver as delícias!




Depois de tirar umas fotos em frente ao monumento (lindíssimo) atravessamos a louca avenida e pegamos um taxi, sem preço combinado. O taxímetro até o hotel - perto da Via Aurelia - marcou 12 euros. Nesse dia quase não tive pique pra passar as fotos pro computador, tava cansada demais e meu pé tava incomodando de novo. Mas foi tudo lindo, Roma é linda!

✈ INFO TURÍSTICA

Museu Vaticano - Horários e Preços
Seg a Sab e no último Domingo do mês : 8h45 as 13h45 (as bilheterias fecham 12h30)
Preços: 18 euros / 12 euros a meia-entrada


Castelo Sant'Angelo - Horários e Preços
Aberto: De abril a setembro: 9h as 19h
Outubro a março 9h as 14h
Fechado nos feriados
Preços: Completo €8, Meia entrada €6


Basílica São Pedro - Horários e Preços
Aberta: das 7h as 18h todos os dias (as 19h no inverno) exceto nas quartas (se houver audiência papal, fica fechada até meioa dia)
Para visitar o domo: de Out a Mar das 8h as 16h45 / de Abr a Set das 8h as 17h45
Preços: Entrada grátis na basílica, paga para visitar o Domo.

Mais informações: Site Oficial do Vaticano

E amanhã tem post sobre o terceiro dia de Italia com Coliseu, Pantheon, Fontana de Trevi de dia e muito mais! =)

Beijocas!

Um comentário:

  1. Olá! Vc tem contatos do Giulio para ele ser nosso guia?
    Obrigada!
    Adorei teu blog.
    Gabriela

    ResponderExcluir

Você poderá gostar de...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...